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domingo, 11 de setembro de 2011

Que eu lhe sirva de abrigo


Vou,
Deixe
Que tua intuição
Encontre
A parada
Que lhe sirva de abrigo
Quem sabe
Com sorte achará
Uma porta aberta,
Ou não...
Por aí, a deriva.
E se fechada estiver
Arrombe, escancare
Com doce
Selvageria.
Talvez uma lágrima
De alegria
Possa despencar
Pois há nessa história
A dor de teus
Pés... Tanto tempo sozinho
Sonhando uma parada
Feita com maestria
Por acaso pode ser
Pequena, por demais...
Porém Limpa... Tranqüila
Então pare no portal
Sinta...
Estude cada parede
Com tuas mãos
Avaliando intençao
De chuva torrencial
E ainda assim...
Perfeitamente aquecida
Dois passos adiante,
Dois para trás...
Cuidadosamente
Ganhando chão...
Cheiro de incenso, leveza,
E a única certeza:
NELA terá o sono
De anjo adormecido
Por certo, em meio a noite
Teus olhos se abrirão, sorrindo
E teu peito saltitante...
Corpo largado
Sentirá completamente enlaçado
Pela paz e pela teia
De um perfeito paraíso...



No teu silêncio,
Na calada da noite
Surge o teu luar
Pra me abençoar

Seus segredos e mistérios
Mesmo os mais ocultos
Estão presentes em mim
Em cada pausa, em cada gesto

Faço-te meu refúgio
Lua que olha por mim
Mesmo calada e distante
Brilha a todo instante

Mesmo no escuro da noite
Tua luz é reconfortante
Pois ouço a sua voz
E sinto teu olhar cativante

És como água cristalina
Que corre dos teus riachos
Derrama tuas cachoeiras
Pra que me sinta acariciado

Um comentário:

  1. Bom dia Rogelia!
    É realmente surpreendente nos depararmos com um texto que nasceu de nossa inspiração. Mais surpreendente é não encontrarmos os devidos créditos do autor.
    Na verdade esse texto "Que eu lhe sirva de abrigo", tem o título original - CABANA.
    De qualquer forma me felicito em encontrar um texto que já faz parte de minha primeira obra poética.

    ass.:
    a autora
    LIZA LEAL

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